Uma professora de 45 anos, também proprietária de uma escola particular em Tocantinópolis, teve sua vida transformada em um pesadelo após denunciar seu ex-marido, da mesma idade e também professor, por perseguição (stalking).
O casal esteve junto por uma década e se separou há 10 meses, sem maiores conflitos. Entretanto, o cenário mudou drasticamente quando a professora iniciou um novo relacionamento, cerca de um mês atrás.
Segundo o relato da vítima, tudo transcorria de forma pacífica até que seu novo namoro começou. A partir desse ponto, o ex-marido passou a persegui-la de maneira incessante. O professor, que também é pós-graduado, passou a rondar a professora em todos os lugares onde ela estava com seu novo namorado, tirando fotos e invadindo sua privacidade.
Nos últimos dias, as práticas de stalking se intensificaram, com o ex-marido indo até a casa do namorado da vítima, sua própria residência, ou qualquer local que ela frequentasse. A situação se tornou insustentável, e a mulher decidiu agir em busca de proteção.
No domingo, a professora registrou um boletim de ocorrência na 4ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Tocantinópolis, pedindo medidas protetivas. O delegado responsável pelo caso, solicitou que a Justiça aplique medidas de proibição de aproximação do ex-marido em relação à vítima, seus familiares e testemunhas. Além disso, solicitou a proibição de contato entre o ex-casal e a proibição de estarem no mesmo local, visando preservar a integridade física e psicológica da professora.
As medidas solicitadas serão analisadas pela 1ª Vara Criminal de Tocantinópolis, e até o momento da publicação deste artigo, não havia uma decisão judicial. É fundamental que casos de stalking sejam tratados com seriedade, garantindo a segurança e bem-estar das vítimas, e estamos na torcida para que a justiça seja feita e a vítima possa retomar sua vida sem medo e ansiedade.
