Tocantinópolis/TO

Indígenas Apinajé Interditam há Três Dias a Rodovia TO-126 em Busca de Energia Elétrica

Data do post: 28/10/2023 12:52:32   Imprimir  -  Compartilhar

Imagens do Site www.tocnoticias.com.brIndígenas da etnia Apinajé estão mobilizados desde a última quinta-feira (26), interditando um trecho da rodovia TO-126, que atravessa parte de seu território.

A razão por trás dessa ação é uma demanda urgente: há seis longos anos, eles aguardam a instalação de energia elétrica em algumas de suas aldeias.

Imagens do Site www.tocnoticias.com.brNos sete locais afetados, mais de 250 indivíduos vivem em condições precárias, privados da eletricidade. Essa ausência de energia os deixa sem iluminação à noite e incapazes de conservar alimentos adequadamente. A situação os levou a tomar medidas drásticas para chamar a atenção das autoridades para suas necessidades não atendidas.

Uma das líderes do bloqueio é "Pedrina," uma figura respeitada na comunidade Apinajé e cacique da aldeia Cristo Rei, situada a cerca de 12 quilômetros de Maurilândia do Tocantins, próxima ao córrego Butica. No primeiro dia de protesto, eles convocaram o vereador de Tocantinópolis, Roberlan Cokim, por meio de vídeos compartilhados por motoristas que tiveram que voltar devido ao bloqueio. Eles pediram ao vereador para visitar o local e documentar a situação, compartilhando-a em suas redes sociais.

Imagens do Site www.tocnoticias.com.brEm resposta ao chamado, o vereador compareceu ao local no mesmo dia de início do bloqueio. Nos primeiros dois dias de interdição apenas veículos dos próprios indígenas e carros da saúde estavam tendo autorização para passar. Vale destacar que, para chegar à cidade de Maurilandia, os motoristas agora devem contornar a rodovia TO-126, passando por Itaguatins ou pela TO-409, cuja entrada fica próxima ao trevo do Veredão. Assista ao vídeo com o apelo dos indígenas logo abaixo:

Essa ação dos indígenas Apinajé destaca a necessidade premente de eletricidade em suas aldeias e a determinação do povo indígena em lutar por seus direitos básicos. É um lembrete de que, em um mundo cada vez mais conectado, existem comunidades que ainda lutam por serviços essenciais. É fundamental que seus apelos sejam ouvidos e que ações sejam tomadas para melhorar suas condições de vida.

Fonte: Redação do Tocnoticias

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