Leonardo Madruga, irmão do prefeito de Wanderlândia, é apontado como principal suspeito da morte do gestor de convênios João Batista Alves Carneiro, de 35 anos, executado a tiros na última sexta-feira (23), na Avenida Bernardo Sayão, Povoado Floresta, às margens da BR-153.
Segundo fontes, Leonardo, irmão do prefeito Eduardo Madruga (MDB), se apresentou no Complexo de Delegacias de Polícia Civil de Araguaína na tarde dessa segunda-feira (26), acompanhado do advogado Paulo Roberto da Silva. Ele foi ouvido e liberado em seguida.
A defesa disse que Leonardo se apresentou espontaneamente após sair ‘burburinhos’ de seu possível envolvimento no crime. “Havia burburinho de que ele estaria sendo acusado, então ele se apresentou espontaneamente. Mas como o inquérito não tem praticamente nada, ele falou pouco, se reservou ao direito de falar pouco. E vai falar mais na frente quando tivermos acesso ao inquérito”, afirmou o advogado.
Ainda segundo Paulo Roberto, o irmão do prefeito ‘não se declara nem inocente e nem culpado’. “Ele não vai foragir e estará sempre à disposição da justiça. É um homem de conceito moral e comerciário”, acrescentou.
Ainda conforme o advogado, o gestor de convênios João Batista era suspeito de molestar uma sobrinha de Leonardo Madruga e filha do prefeito. Por causa disso, eles tiveram uma discussão e uma pessoa que estava com Leonardo Madruga chegou a atirar no funcionário público na época.
O inquérito policial aponta a participação de um policial militar aposentado na execução do servidor. O PM teria saído com João Batista em um veículo Nissan, modelo Versa, antes do homicídio. Testemunhas relataram que também viram uma Pick UP Saveiro, branca, saindo do local do crime.
Leonardo Madruga seria proprietário de um veículo com as mesmas características.
