A pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF), a Justiça expediu quatro mandados de prisão temporária, quatro mandados de condução coercitiva e sete mandados de busca e apreensão contra médicos, servidores públicos, diretores de hospital privado e representantes comerciais.
O cumprimento dos mandados diz respeito à segunda fase da Operação Marcapasso, que investiga a Máfia das Próteses cardiológicas no estado do Tocantins.
Entre os alvos das prisões temporárias desta segunda fase estão dois médicos, sendo que um deles já foi secretário da Saúde do Tocantins.
Outro ex-secretário estadual da Saúde, que já havia sido preso na primeira etapa da Operação Marcapasso, foi proibido de entrar em contato com outros investigados, sob pena de poder ser decretada nova prisão.
Também foi decretada a indisponibilidade de bens de quatro investigados.
A operação é fruto de investigação iniciada com a colaboração premiada de dois indivíduos processados pelo MPF em 2016 em razão de fraude em etiquetas de validade de materiais cirúrgicos.
Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas e no momento estão sendo cumpridos pela Polícia Federal no Tocantins e no Pará.