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Ouvidoria do Incra Destaca Atuação da Defensoria em Conflitos Agrários

Data do post: 19/10/2017 19:47:48 - Visualizações: (850)

O ouvidor agrário nacional substituto do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), José Lívio de Moraes Matos, destacou positivamente a atuação da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) na conciliação e defesa dos direitos humanos envolvendo conflitos agrários no Estado. 

Defensoria Pública-TOMatos está em Palmas para uma série de reuniões e, na oportunidade, esteve na sede da DPE, em Palmas, nesta quinta-feira, 19, com o defensor público-geral, Murilo da Costa Machado, e com o defensor público e coordenador da Defensoria Pública Agrária (DPAgra), Pedro Alexandre Conceição.

Ao defensor público-geral, Matos parabenizou a atuação da DPE-TO, em especial em situações presenciadas por ele, como reunião com líderes do Movimento Sem Terra (MST), acampados desde o último dia 17 em frente à sede do Incra, em Palmas, e no atendimento aos acampados do MST em Porto Nacional, a 61 Km de Palmas, cujo acampamento foi incendiado na noite desta quarta-feira, 18.

“É de grande valia e, ao mesmo tempo, importantíssimo nesse momento, o trabalho da Defensoria Pública do Estado, uma vez que temos que ter pessoas com essa capacidade de defender os movimentos e fazer a ligação entre os movimentos e as instituições”, disse o Ouvidor Geral, destacando a atuação da DPAgra de Palmas.

Para o Defensor Público-Geral, a Defensoria Pública do Estado, através do DPAgra, tem um papel fundamental nos temas agrários no Tocantins: “Já há muito tempo temos uma parceria com a Ouvidoria Agrária, que está ligada ao Incra, e esta visita do Ouvidor Agrário reafirma esta parceria e todo o interesse da Defensoria nessa luta agrária para que possamos equilibrar as necessidades dos camponeses e das pessoas ligadas à terra com a necessidade de produção agrícola”.

Análise

De acordo com Ouvidor Agrário, os conflitos de terra no Tocantins cresceram e tem sido recorrentes, situação que, para ele, é preocupante.

Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) refletem em números a análise do representante do Incra.

Eles mostram que, em 2016, aproximadamente 528 famílias tocantinenses foram despejadas por ordem judicial, sendo registrados cerca de 1,3 mil conflitos de terra no Estado.

Fonte: Defensoria Pública-TO