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DPE-TO Realiza Debate Sobre os Reflexos e Consequências da Homofobia em Gurupi

Data do post: 28/06/2017 19:29:26 - Visualizações: (765)

Nesta quarta-feira, 28 de junho, é o Dia Internacional do Orgulho LGBT, data em que se reforça a luta por uma sociedade na qual o estigma, a discriminação e a violência baseados na orientação sexual e identidade de gênero não tenham mais espaço, e a DPE – TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins realizou uma mesa redonda com o tema  “Homofobia – Reflexos Psicossociais e Consequências Jurídicas”, no auditório do IFTO - Instituto Federal do Tocantins, em Gurupi. 

Defensoria Pública-TOÉ a quarta edição do evento, que já aconteceu em Dianópolis, Augustinópolis e Palmas, no mês de maio.

A atividade é organizada pelo NUAmac – Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas de Gurupi e trouxe a reflexão sobre como as pessoas pensam e se comportam em relação ao respeito à diversidade sexual, destacando a diversidade enquanto direito humano, o combate à homofobia, os contextos de exclusão que as pessoas LGBT sofrem diariamente, assim como os reflexos em suas vidas e as consequências no âmbito jurídico, visando assim contribuir para a criação de cultura de equidade e respeito.

O debate contou com a participação e exposição de ideias de representantes de instituições e da população LGBT. Participaram da mesa redonda o defensor público e coordenador do NUAmac Gurupi, Leandro de Oliveira Gundim, a defensora pública Lara Gomides, o professor da Unirg Paulo Henrique Amorim, e a psicóloga da DPE-TO, Isabel Cristina. 

“Não se espera que a criminalização da homofobia tenha o condão de acabar com tal prática, porém cremos que ela, a criminalização, ajudará na repressão e coerção do ato, reforçando a ideia de aceitação dos direitos da comunidade LGBTT, resguardados na letra fria da lei desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde indica-se que todos são iguais em dignidade sem distinção de qualquer natureza”, frisou a defensora pública Lara Gomides.

Para o coordenador do NUAmac Gurupi, a realização de atividades como essa é uma forma de promover direitos humanos, de dar voz às minorias, de somar forças no enfrentamento contra a discriminação e a violência baseados na orientação sexual. “Ações assim fazem com que aos poucos as pessoas dialoguem sobre o assunto. Sem diálogo, a sociedade não amadurece para alcançar o respeito. A população LGBT é uma população vulnerável e a Defensoria Pública do Estado do Tocantins vem trabalhando e contribuindo para promover avanços na defesa dessas minorias”, destacou o defensor público Leandro de Oliveira Gundim.

Fonte: Defensoria Pública-TO