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Defensoras Públicas Contribuem com Debate em Simpósio Feminista em Porto Nacional

Data do post: 24/03/2017 18:18:56 - Visualizações: (964)

Nesta quinta-feira, 23, a defensoras públicas Vanda Sueli Machado e Denize Souza Leite participaram do I Simpósio Feminista, com o tema “As mulheres na linha de frente: a insubmissão feminista na atualidade”, realizado pela Universidade Federal do Tocantins, em Porto Nacional.   

Defensoria Pública-TOA DPE-TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, por meio do Nudem – Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher e Regional de Porto Nacional, é parceira do evento, que teve início no último dia 20.

Vanda Sueli Machado, coordenadora do Nudem, participou da mesa sobre as "Entidades e Atuações Sociais de proteção às Mulheres", onde pontuou sobre o atendimento realizado pela Defensoria Pública às vítimas de violência doméstica, a importância de combater o problema, assim como de preveni-lo. “Trabalhar com a prevenção é imprescindível, é preciso trabalhar violência de gênero na educação. Assim como fortalecer a rede de atendimento, órgãos e entidades articulados, trabalhando pela mesma causa”, ressalta.

Com mediação da professora Gleys Ially Ramos, a mesa contou também com participação da advogada, Emilleny Lázaro da Comissão da Mulher Advogada da OAB-TO; da professora e arquiteta Germana Coriolano, da Secretaria de Educação de Palmas; da professora Luciana Taquarussú, da Comunidade de Saúde Desenvolvimento e Educação (ComSaúde).

Defensoria Pública-TOJá a defensora pública Denize Leitte, coordenadora auxiliar do NDDH, contribuiu com os debates sobre "Feminismo Negro e os espaços de atuações", abordou a questão das mulheres negras, trouxe relatos de experiências pessoais, sobre ser uma mulher negra atuando no Sistema de Justiça do Tocantins, a violência obstétrica que sofre as mulheres negras; além de pontuar sobre a atuação da Defensoria Pública no âmbito da igualdade racial, na adoção da política de cotas, e quanto a situação das mulheres negras no sistema prisional. “Não adianta termos políticas públicas específicas para igualdade racial, se lá na ponta, quando precisamos judicializar, o Sistema de Justiça não está preparado para atender essa demanda”, destaca.

Também contribuíram com mesa a professora do curso de Direito da UFT, Ana Lúcia Pereira; a acadêmica Izadora Nogueira, que já foi estagiária da Defensoria Pública; e a professora da UFT Solange Nascimento. A mesa foi mediada pela mestranda Nelzir Martins. A adoção de política de cotas étnico-raciais para negros/as, indígenas e quilombolas nos concursos para ingresso nos quadros na Defensoria Pública foi um dos pontos citados pelas debatedoras da mesa.

Ao final de cada mesa, os participantes do Simpósio fizeram contribuições e perguntas, além de relatos de experiências pessoais de situações de violência, racismo, entre outros preconceitos. Também aconteceram intervenções culturais com música, poesias e dança.

Fonte: Defensoria Pública-TO