Diante da repercussão nacional dos casos de febre amarela, o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) reuniu colaboradores do Hospital Municipal de Araguaína (HMA) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para um treinamento sobre a doença.
Mariana Parente, servidora da Secretaria Municipal da Saúde, falou dos ciclos da doença, sintomas, tratamento, características do mosquito transmissor, vacinação e os casos registrados no Brasil.
A doença
A Febre Amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus, transmitido por mosquitos, e pode ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes.
A doença atinge com mais frequência pessoas acima dos 15 anos (84%) e do sexo masculino (79%), em geral agricultores, madeireiros, pescadores e ecoturistas.
“Os sintomas mais evidentes são febre, calafrios, dor nas costas, dor muscular, dor de cabeça e diarreia”, informou Mariana.
Segundo o Ministério da saúde, o atual surto de febre amarela é o pior dos últimos 10 anos. Somente neste ano, houve mais óbitos do que todos os registrados desde 2008. Já são 448 casos confirmados e 144 óbitos.
A vacinação é a forma mais simples de prevenção. A única contraindicação é que ela não deve ser tomada por crianças antes dos seis meses de idade.
Disseminadores de conhecimento
Para Neusa Miranda, enfermeira atuante no Controle de Infecções do HMA, saber mais sobre a doença ajuda a identificar sintomas logo no começo. “Estamos sempre de olho nos colegas e na família. Sabendo como a doença age, é muito mais fácil buscar tratamento”, explicou.
