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Jovem é Absolvido Pela Segunda Vez em Júri Popular, Após Ter Primeiro Julgamento Anulado

Data do post: 26/06/2016 11:26:41 - Visualizações: (1617)

Os jurados acolheram a Tese de Legítima Defesa e confirmaram que o jovem deveria ser absolvido.

Foto:Keliane Vale DPE-TODois anos e oito meses após ter sido absolvido no Tribunal do Júri Popular na comarca de Araguaína pela acusação de homicídio qualificado, o jovem B.L.A.B., 23 anos, esteve apreensivo nesta sexta-feira, 24, pois voltava ao banco dos réus para responder novamente pela acusação, uma vez que o primeiro julgamento foi anulado, a pedido do Ministério Público Estadual, sob a alegação de que a decisão dos jurados foi contrária às provas do processo.

Nesta sessão, os jurados acolheram a tese sustentada pela defesa e confirmaram que o jovem deveria ser absolvido. “A Defensoria Pública novamente buscou a justiça, que neste caso era a absolvição do universitário B.L.A.B., que reconstruiu sua vida após passar um ano e sete meses preso na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, tendo sido absolvido nas duas vezes que defendemos sua ação necessária de legítima defesa porque estava diante de uma situação de ameaça”, disse a defensora pública Cristiane Japiassú. No primeiro julgamento, em outubro de 2013, o defensor público Rubismark Saraiva Martins sustentou a mesma tese.

Caso

A história do jovem mudou no dia 03 de março de 2012, quando voltava de uma festa na residência de um colega, em Araguaína. B.L.A.B. e J.T.J.S., também acusado de participação nos fatos, foram abordados por um homem que anunciou um assalto; os jovens reagiram e acidentalmente causaram a morte de D.F.N., utilizando recursos que encontraram no próprio local do fato, pedaços de meio-fio da rua.

“Tive meu filho de volta, e quero pedir às mães para guardarem suas famílias de passarem pelo o que eu passei, vendo as amizades dos filhos, não deixando eles saírem sozinhos”, aconselhou Jocélia de Aquino Lopes, mãe de B.L.A.B. “Foram muitos dias de angústia, tristeza, medo; se ele não tivesse saído de lá eu teria ficado louca”, revelou Jocélia no primeiro julgamento.

Fonte: Keliane Vale DPE-TO