Cocaína, álcool e crack, que é a forma cristalizada da cocaína, são as drogas mais usadas no Rio De Janeiro. Um estudo promovido pela Secretaria de Prevenção à Dependência Química (Sepredeq), em parceria com o Observatório de Gestão e Informação sobre Drogas identificou o perfil e quais as drogas mais utilizadas pelos usuários de drogas no Estado.
De acordo com os dados, 57,8% dos pesquisados usam cocaína inalada, 37,1% são usuários de álcool e 21,3%, de crack. Mesmo que os usuários de crack sejam em menor número as informações chamam atenção. A pesquisa desmistifica a ideia de que a maior parte dos usuários são moradores de rua.
Pelo estudo, embora passem boa parte do tempo em locais de uso da droga, 72,9% não moram na rua.
Ainda sobre os dependentes, o estudo indica que a maioria - 79% - é do sexo masculino; 47% não concluiu o ensino fundamental; 42,6% é de cor parda; e 66,2% têm entre 18 a 34 anos.
Política pública
Apesar dos problemas com a gestão do programa, 13 Municípios cariocas aderiram a iniciativa federal Crack, é possível vencer. Eles devem ser visitados pelo Comitê Estadual de Gestão do Plano de Enfrentamento ao Crack durante este mês de maio. O objetivo é monitorar o que foi feito e ajudar esses Municípios em seus desafios.
Em relação ao programa, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um estudo sobre a política pública de enfrentamento a droga. O trabalho mostrou que menos da metade dos recursos previstos para o programa não foram, de fato, aplicados.
