Polícia analisa as câmeras de segurança e investiga as causas da morte. Ele foi assassinado no presídio Barra da Grota, em Araguaína.
A Polícia Civil está analisando as imagens do circuito de segurança para identificar os envolvidos e as causas da morte do preso assassinado no presídio Barra da Grota, em Araguaína, norte do Tocantins, na última sexta-feira (1º). Valter Martins da Silva, 41 anos, era considerado um líder no presídio. Ele comandava o tráfico de dentro da cadeia e tinha até contato com o tráfico internacional de drogas. Essa pode ter sido uma das causas da morte dele, conforme a polícia.
Outra linha de investigação adotada pela polícia aponta que antes de ser morto, Valter recebeu a visita íntima da esposa. Durante a visita, os dois teriam ficado juntos além do tempo permitido, o que provocado a revolta de outros detentos.
Natural de Goiânia, a vítima era chamada também de Chapéu e Goiano. Valter estava na cela 2007 com outros três presos e cumpria pena desde abril de 2009 após ser condenado a 38 anos de reclusão por tráfico de drogas.
A polícia está analisando as imagens do circuito de segurança para identificar os envolvidos na morte de um detento dentro do presídio Barra da Grota. Na manhã desta segunda-feira, uma equipe de manutenção técnica esteve no presídio. Segundo informações de funcionários da unidade, até a semana passada 32 das mais de 50 câmeras de monitoramento estariam sem funcionar. Das 108 portas das celas onde ficam os presos, 42 também apresentariam defeito. A direção do presídio não confirmou a informação, mas disse que todo o sistema está passando por uma reestruturação.
O detento foi morto durante o banho de sol dentro do pavilhão C na tarde da última sexta-feira. O homem teria sido morto com golpes de 'chuncho', um material artesanal feito pelos presos nas celas.