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Projeto Justiça Comunitária incentiva coleta seletiva de lixo na região Sul da Capital

Data do post: 01/05/2015 22:58:26 - Visualizações: (596)

O projeto “Justiça Comunitária” e a empresa Facorplast Ambiental vão incentivar a coleta seletiva na região Sul da Capital, conscientizando a comunidade, incluindo os agentes comunitários do Projeto. O passo inicial foi dado na terça-feira, 28, com reunião na sede do Projeto, em Taquaralto.

Ascom/defesoria-TOParticiparam do encontro cerca de 50 pessoas da comunidade, entre lideranças de bairro e agentes comunitários, que passaram a ser multiplicadores e incentivadores da formação de Pontos de Entrega Voluntária, também chamados de Ecopontos, em suas regiões.

De acordo com a coordenadora do “Justiça Comunitária”, defensora pública Luciana Oliani Braga, a iniciativa integra o eixo “Formação de Redes”, previsto no projeto para firmar parcerias que foquem o desenvolvimento da sociedade. Segundo a Defensora Pública, o sistema funcionará com pontos de coletas de lixo em escolas, igrejas e centros comunitários de cada bairro, por meio do incentivo dos próprios agentes comunitários e lideranças.

Segundo ela, o objetivo do encontro foi incentivar a preservação do meio ambiente na região. “A questão ambiental é um assunto de interesse de todos, e é importante abrir esses espaços para conscientização da comunidade que lidamos diariamente. Nós não temos esse hábito de separar o nosso lixo e, por meio da reciclagem, ele pode se transformar e garantir novos materiais. É uma ideia muito interessante para a preservação do meio ambiente”, comenta a Defensora Pública.

De acordo com a sócia-diretora da Facorplast Ambiental, Magda Cristina Gomes, em Palmas são recolhidas aproximadamente 55 toneladas de lixo ao dia e a reciclagem é parte do processo de reaproveitamento do lixo, protegendo o meio ambiente e a saúde da população. “Somente no ano passado, a Prefeitura de Palmas coletou mais de 77 milhões de quilos de lixo domiciliar, sendo 21,18% de plástico. Por meio da reciclagem, esses materiais poderiam ser reaproveitados e, além de não ser descartado tanto lixo como no meio ambiente, eles poderiam voltar à matéria-prima para objetos de uso diário, como até o varal de roupa da dona de casa”, explica.

Desafio

Magda acrescenta que a coleta seletiva de lixo é um processo educacional, social e ambientalista, que se baseia no recolhimento de materiais potencialmente recicláveis (papéis, plásticos, vidros, metais) previamente separados na origem. “São resíduos sólidos simples captados do lixo diário de cada dona de casa, como caixas de leite, litros de produtos de limpeza, papelão e xampu, entre outros itens que, após a reciclagem, são transformados em novos materiais”, descreve.

Diretor da Facorplast Ambiental, Osmar Araújo complementa que o objetivo é que sejam adotados, Ascom/defesoria-TOdiretamente ou por meio de terceiros, os procedimentos de reciclagem ambientalmente adequada. “O desafio é reduzir os problemas gerados pelo lixo inorgânico, tanto para a cidade quanto para seus moradores e, ao mesmo tempo, estimular a reciclagem”, destacou.

Líder na comunidade de Buritirana, Firmino Luz Fragoso, reforça que para que haja uma otimização da reciclagem é necessário trabalhar na comunidade uma campanha de conscientização com os princípios da coleta seletiva de lixo. “Muita gente não tem o hábito de levar nem mesmo o seu próprio lixo na porta de casa, o que dirá levá-los até os pontos de coleta. É preciso, antes de tudo, incentivar os moradores sobre a importância da coleta seletiva e os resultados que ela pode gerar para a nossa comunidade”, aponta.

A Defensora Pública sugeriu que fossem ministradas novas palestras educativas em cada bairro que receberá o Ecoponto, para que a própria comunidade tenha a consciência sobre a importância da coleta seletiva para a preservação do meio ambiente.

Fonte: Cinthia Abreu /Ascom DPE-TO