Quatro pessoas foram presas e uma mulher continua foragida. Quadrilha vendia casas em terrenos que eram de outras pessoas.
Quatro pessoas foram presas na ultima quarta-feira (15) pela Polícia Civil, na cidade de Imperatriz, suspeitas de integrar uma quadrilha que vinha aplicando o “golpe da casa própria” na Região Tocantina. Uma mulher ainda está foragida. Segundo a polícia, quadrilha vendia casas em terrenos que eram de outras pessoas.
Maria dos Reis da Conceição é apontada pela polícia como uma das chefes da quadrilha. Para a polícia, ela abriu uma empresa no nome de Jéssica Pereira da Silva e Ronaldo de Oliveira Vaz para aplicar os golpes. Joelma Cristina Silva Lima era a responsável pela venda dos imóveis e Marta Regina Alves Pereira, que é procurada pela polícia, era responsável pela compra da área e pelo dinheiro dos clientes.
Em nome do consórcio, eram vendidas casas em um terreno no bairro Brasil Novo e em outro na avenida Pedro Neiva de Santana. Os terrenos não pertenciam a nenhum dos envolvidos que, mesmo assim, continuaram vendendo, na planta, as casas no valor de R$ 100 mil que seriam construídas no prazo de seis meses. Quando o verdadeiro dono colocou a área pra vender, o golpe foi descoberto. Vinte vítimas já prestaram depoimento. Para a Polícia Civil, mais 200 pessoas caíram no golpe. A polícia espera a denúncia dessas vítimas para continuar as investigações.
O inquérito, por enquanto, tem 200 páginas e guarda a documentação de contrato dos imóveis. As contas dos suspeitos foram bloqueadas mas, de acordo com a polícia, nelas não está o dinheiro das vítimas, o que reforça a suspeita de que a quadrilha tenha mais integrantes. Além dos mandados de prisão temporária de cinco dias, a polícia cumpriu três mandados de busca e apreensão nos escritórios das supostas imobiliárias.
