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Criança de Dois Anos Pode Perder os Rins Por Falta de Atendimento no Tocantins

Data do post: 16/04/2015 11:46:43 - Visualizações: (674)

Ela sofre de uma síndrome que causa lesões nos filtros renais. Família tenta na Justiça a transferência da menina para tratamento.

G1 TocantinsUma criança de dois anos pode perder os rins por causa da falta de atendimento na rede pública de saúde do Tocantins. Marielly Heloísa Leita Carneiro sofre de uma síndrome que causa eliminação inadequada de grandes quantidades de proteína na urina pelos rins, a síndrome nefrótica. De acordo com Luciane Ribeiro Leite, mãe da criança, a família vive em Araguaína, no norte do estado, e a menina precisou ser transferida para o Hospital Infantil de Palmas. "A especialista que nos atendeu mandou a gente de volta pra casa, alegando não haver vaga no ambulatório", conta.

Segundo Luciane, a médica nefrologista que atendeu Marielly em Araguaína, disse que ela corre o risco de perder os rins caso não sejam feitos os procedimentos médicos. Após voltar para casa, a mãe da criança pediu ajuda ao Ministério Público Estadual para mover uma ação exigindo ao Estado que desse continuidade ao tratamento da filha. A justiça estipulou 24 horas para o cumprimento da decisão, mas o prazo venceu há uma semana e a criança ainda passa por dificuldades para conseguir atendimento especializado.

A ação coloca como pena uma multa em R$10 mil aos cofres públicos se for descumprida. Além do tratamento, é exigido que seja feita uma biópsia com urgência nos rins da criança para diagnosticar e avaliar a situação do caso.

O MPE ordenou também que sejam abertos mais seis leitos de UTIs pediátricas do Hospital Municipal de Araguaína, com prazo de 180 dias para que aconteça a regularização. O secretário estadual de Saúde, Samuel Bonilha disse que a determinação será cumprida dentro do prazo e que vai pedir rapidez no caso de Marielly.

Síndrome nefrótica

Segundo o urologista Luciano Nesrallah, a síndrome nefrótica é multifatorial, ou seja, há uma série de fatores que acarretam no surgimento da doença como: não filtração da proteína pelo rim, está ligada a sobrecarga cardíaca e perca das funções hidroeletrolíticas que são responsáveis também pela manutenção dos órgãos excretores.

Fonte: G1 Tocantins