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Dívida do Tocantins é de R$ 4 bilhões, Diz Governador Eleito Marcelo Miranda

Data do post: 19/12/2014 12:45:27 - Visualizações: (722)

Nesta quinta (18) foi entregue um relatório feito pela comissão de transição. Pastas da Saúde e Segurança Pública são maiores desafios, diz ele.

(Foto: Jesana de Jesus/G1)A dívida do estado do Tocantins é de mais de R$ 4 bilhões, segundo o governador eleito Marcelo Miranda (PMDB). A informação foi divulgada após uma reunião com a equipe de transição do governo, nesta quinta-feira (18), em um hotel de Palmas. "A situação que foi nos apresentada é preocupante", afirmou ele.

Na ocasião, foi entregue um relatório feito pela equipe de transição em relação as contas e os problemas do governo. Segundo Marcelo, as últimas medidas tomadas pelo Estado foram desfavoráveis. "Três meses antes e três meses após não se pode tomar decisões que estão sendo tomadas. A folha de pagamento extrapolou". Algumas das "decisões" recentes do atual governo de Sandoval Cardoso (SD) foram as convocações de aprovados em concurso do quadro geral do Estado realizado em 2012, benefícios para categorias de servidores públicos e publicação de possíveis progressões para outros servidores.

O governador eleito não falou sobre as medidas que ele vai tomar para reduzir a dívida e equilibrar as contas do estado. O futuro secretário da Fazenda, Paulo Afonso Teixeira, disse que a saída é uma só: reduzir os gastos e aumentar a receita. "Não necessariamente vamos ter mais impostos. Melhoria nos controles reduz a sonegação. Reduzindo a sonegação se arrecada mais. Não tem muito segredo".(Foto: Jesana de Jesus/G1)

Sem muitas novidades, o governador afirmou que os maiores desafios serão as pastas de Saúde e Segurança Pública. O futuro secretário da Saúde, Samuel Bonilha, informou que a quantidade de processos de compra sem licitação foi o que mais o impressionou.

O secretário disse ainda que o abastecimento é o maior problema da saúde. "Não temos nenhum instrumento legal, nenhuma ata de preço, nenhuma licitação. Para que a gente construa os meios legais para comprar pode demorar. Nós temos que buscar alternativa e carona de registros de atas de outros estados para que a gente possa reverter a situação", pontuou.

Fonte: G1/TO