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Policial Civil Morre no Tocantins com Suspeita de calazar

Data do post: 29/10/2014 13:21:24 - Visualizações: (1062)

Ele trabalhava na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, no norte do TO. Suspeita é que doença pode ter matado outras duas pessoas na cidade.

(Foto: Divulgação/Aspol-TO)Um policial civil com suspeita de leishmaniose morreu na segunda-feira (27) em Araguaína, no norte do Tocantins. Segundo a família, Clênio Rodrigues Campos, de 36 anos, lutava deste 2012 contra a doença, que é popularmente conhecida como calazar. Conforme parentes, no último sábado (25) ele retornou ao Hospital de Doenças Tropicais da cidade com sérias complicações geradas pela doença, não resistindo.

Clênio era agente da Polícia Civil desde 2007. De acordo com a Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol-TO), ele trabalhava na Casa de Prisão Provisória de Araguaína. Conforme a associação, ele foi um profissional que "sempre cumpriu suas missões com honra e lealdade". O policial foi enterrado no cemitério Jardim das Paineiras, também em Araguaína.

Leishmaniose

Essa é a terceira morte de pessoas com suspeita de calazar em Araguaína. De janeiro até esse mês de outubro já foram notificados 700 casos da doença em humanos. Desses, 40 já foram confirmados. E nos animais, o número de confirmação da doença chega a 1.582.

Em todo o estado, no mesmo período, foram 91 casos confirmados de calazar em humanos. Mas o número é menor que em 2013, quando 265 exames deram positivo para a doença. As informações são do Centro de Controle de Zoonoses de Araguaína.

Segundo o órgão, mesmo com a redução, os números ainda são preocupantes. "Enquanto houver casos nós vamos ter a preocupação de fazer o nosso trabalho, que é o de conscientização da população", explica o coordenador técnico do CCZ, Admilson Modesto.

Entenda a doença

O calazar é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui. Ao picar, ele introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania Chagasi. O parasita percorre o corpo do hospedeiro e atinge o fígado, o baço e até a medula óssea. Se não tratada a leishmaniose visceral pode até matar.

Nas cidades, o número da doença aumenta por causa do grande número de cachorros infectados. A doença não é contagiosa, nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Fonte: G1/TO