'Cidinho di Marituba' está detido na Região Metropolitana de Belém. Superintendência abriu procedimento para apurar conivência ou negligência.
Apesar de estar preso no Centro de Triagem Metropolitano I (CTMI) do Complexo Penitenciário de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém, o detento conhecido como "Cidinho di Marituba" continua ativo nas redes sociais.
O interno mantém um perfil no Facebook em que posta imagens que teriam sido registradas na cadeia, além de frases de músicas e reflexões sobre a vida no cárcere. Procurado , a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) do Pará não informou o nome verdadeiro do homem nem a pena pela qual ele foi condenado. Confirmou apenas que o jovem está custodiado e que um celular teria sido encontrado com ele dentro do presídio. Ainda não se sabe, porém, como e quando o aparelho chegou até o detento.
Em nota, a Susipe informou que abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar se houve conivência ou negligência de servidores do CTMI.
A conta do usuário teve seis postagens com mensagens e foto desde o dia 10. Antes dessa data, a última ação do preso na rede social havia sido em 18 de março. Em um post feito na segunda-feira (14), o detento se disse "solteiro e sozinho" e reclamou que "hoje em dia mulher nenhuma consegue esperar um cara", mas acrescentou que "é melhor assim, ao menos não bato cabeça".
Nas redes sociais, "Cidinho di Marituba" se referiu ao cárcere como "veneno" e afirmou que, apesar de essa ser a justiça dos homens, apenas Deus pode julgá-lo. Além disso, zombou do sistema carcerário: "Vida de ladrão é sofrida, mas é divertida". E concluiu: "Vou sair daqui pior".
Veja a nota da Susipe na íntegra
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) já identificou o interno que utilizava um aparelho celular com acesso às redes sociais na Central de Triagem Metropolitano I, no Complexo Penitenciário de Santa Izabel. A Corregedoria da Susipe abriu um procedimento administrativo disciplinar (PAD) para apurar a entrada do celular no presídio e se houve conivência ou negligência de servidores.
