Segundo o Corpo de Bombeiros, pista fica ao lado de faculdade. Instituição de ensino diz que local é aberto e não monitorado.
O ultraleve que caiu na tarde da ultima terça-feira (28), em Colinas do Tocantins, e causou a morte de Eguimar de Sousa Resende, de 42 anos, decolou de uma pista na Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas do Tocantins (Uniesp). Segundo o Corpo de Bombeiros, a cidade não tem uma pista de decolagem oficial.
“Não tem aeroporto na cidade e eles usaram uma pista dentro da própria universidade. Que para esse tipo de aeronave é suficiente. Porém, a gente não sabe se eles tinham autorização e como eles procediam neste caso”, afirmou o bombeiro Agnaldo Silveira.
Procurada, a Uniesp informou que o prédio da universidade foi construído ao lado de onde funcionava o aeroporto de Colinas. Porém, a pista não pertence ao campus e fica em um local aberto, onde a entrada não é restrita.
Segundo os Bombeiros de Colinas, o passageiro Adenelson Carlos informou que teria saído do estado do Pará para aprender a pilotar a aeronave que comprou do próprio Eguimar. Além disto, testemunhas informaram que o piloto teria realizado consertos no ultraleve e estaria testando a aeronave.
O piloto teria brevê há cerca de dez anos, segundo um irmão da vítima. As causas do acidente só serão esclarecidas com o laudo da perícia.
Entenda
Eguimar de Sousa Resende morreu após o ultraleve que ele pilotava perder altitude e bater contra um dos anexos da Uniesp, nesta terça-feira. Segundo os Bombeiros, ele ficou no telhado do prédio e já não apresentava sinais vitais quando os militares chegaram. Para retirar o corpo do local foi preciso apoio da equipe de salvamento em altura.
Já passageiro Adenelson Carlos caiu dentro do prédio, após quebrar o telhado e o forro. Ele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Colinas, mas não teve fraturas e está fora de perigo.
