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Padre Alvo de Polêmica Após Bênção a Casal Gay Deixa Cargo no Estado

Data do post: 28/05/2015 18:05:23 - Visualizações: (615)

César Garcia atuava como comissionado da CGE e ganhava R$ 8 mil. Pároco ficou afastado da igreja após presença em união homoafetiva.

G1 GoiásO padre César Garcia, de 53 anos, pediu exoneração do cargo que ocupava na Controladoria Geral do Estado (CGE) desde 2011. Segundo o órgão, o pároco atuava como assessor técnico comissionado e recebia R$ 8 mil. Ele ficou conhecido em maio do ano passado após ser afastado de uma paróquia em Goiânia por ter abençoado a união de um casal gay.

Garcia, que foi reintegrado e voltou a celebrar missas em outubro de 2014, diz que trabalhava todos os dias na CGE e após as 18 horas, cuidava de algumas paróquias. Porém, afirma que não estava tendo tempo para suas atividades religiosas.

"Assumi a Paróquia Mãe de Misericórdia, no Setor Sul, no começo de ano e em março pedi meu desligamento. Achei que era o tempo de dar mais prioridade à minha vida eclesiástica e outras atividades que pratico", disse.

Em nota, a CGE informou que o padre atuava na "interlocução com organismos públicos e privados, visando fomentar o controle social". Ainda segundo o órgão, o servidor solicitou seu desligamento no último dia 1º de abril e desde então, deixou de receber salários. No entanto, sua saída só foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira (22).

Polêmica

G1 GoiásO padre foi afastado da Paróquia São Leopoldo em março do ano passado após uma benção concedida a um casal de arquitetos gays. Ele foi um dos convidados para a cerimônia de união afetiva na residência do casal.

Na ocasião, Garcia afirmou que foi ao local como amigo do casal e não como representante da Igreja Católica. Ele explicou que apenas leu um salmo da Bíblia e fez um discurso.

Porém, fotos da celebração, que mostravam a presença do padre, foram publicadas em redes sociais e repercutiram entre os membros mais conservadores da Igreja. Um processo canônico no Tribunal Eclesiástico de Goiânia foi aberto para investigar o caso.

Fonte: G1 Goiás