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Janela De Plantio De Algodão No Tocantins Abrirá Dia 21 De Novembro

Data do post: 19/11/2022 12:56:44   Imprimir  -  Compartilhar

Governo do TocantinsPeríodo de vazio sanitário do algodão iniciou em 20 de setembro e encerra neste domingo, 20.

Com o período do vazio sanitário para a cultura do algodão encerrando neste domingo, 20, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) comunica aos cotonicultores que está liberada a partir desta segunda-feira, 21, a janela de plantio da cultura que seguirá até o próximo dia 15 de janeiro para primeira safra (sequeiro), já nas áreas plantadas, a partir do dia 15 de janeiro, (algodão safrinha) a janela seguirá até o dia 15 de março de cada ano. O vazio sanitário durou 60 dias e tem como objetivos prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, a principal praga que ataca a cultura.

Segundo o responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, Cleovan Barbosa, após realizar o plantio da cultura do algodoeiro, os cotonicultores devem realizar o cadastro obrigatório das propriedades produtoras no escritório da Agência no município onde a lavoura está cultivada até 15 de janeiro para o algodão primeira safra e até 15 de março para o algodão safrinha, conforme estabelece a legislação, já nas áreas plantadas a partir do dia 15 de janeiro (algodão safrinha) seguirão até dia 15 de março de cada ano.

“A cultura do algodão vem crescendo no Tocantins, por isso é fundamental mantermos o controle de pragas e a Adapec realizou, neste período do vazio sanitário, o monitoramento de todas as áreas de plantio cadastradas na Agência para não permitir a presença de plantas vivas no campo”, ressalta Cleovan.

Dados

Na safra 2021/2022, foi cadastrada, pela Adapec, uma área de plantio de 4.800 hectares distribuída entre os municípios de Mateiros, Dianópolis, Campos Lindos e Tocantínia.

Bicudos do algodoeiro

Os adultos são besouros com coloração cinza ou castanha, com 3 mm a 7 mm de comprimento. Infestam as lavouras de algodão desde o início da emissão de botões florais até a colheita, podendo ter de 4 a 6 gerações em um ciclo da cultura e, se não controlados, podem causar perda de até 70% da produção.

Fonte: Governo do Tocantins

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