O Estado do Tocantins, por intermédio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), deu início, nesta segunda-feira, 22 de janeiro, ao monitoramento para Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC) na avicultura comercial e de subsistência para o período 2023/2024. Até o mês de junho, equipes especializadas percorrerão granjas comerciais e propriedades rurais nos municípios designados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com base na rota Brasil-Central de aves migratórias. O propósito é confirmar a ausência viral e, em casos suspeitos, realizar uma investigação e erradicação ágeis.
O processo envolve a coleta de swab da traqueia e da cloaca das aves, juntamente com a retirada de sangue para obtenção de soro. Todo o material é encaminhado ao laboratório oficial, onde os resultados diagnósticos são disponibilizados em até 96 horas. "Estamos realizando este monitoramento pelo segundo ano consecutivo, o que nos fornece subsídios para a implementação de diversas medidas sanitárias. Além disso, é uma ferramenta essencial de prevenção", ressalta Mariana Teles, responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola da Adapec (Pesa).
Vale destacar que o Tocantins é considerado livre dessas doenças e está alinhado ao Plano de Vigilância do Mapa, cujos principais objetivos incluem a detecção precoce em populações de aves domésticas e silvestres, a comprovação de ausência na avicultura industrial e o monitoramento de ocorrências de cepas virais da IA para subsidiar estratégias de saúde pública e saúde animal.
A Adapec reforça a importância de os produtores rurais adquirirem aves apenas em casas agropecuárias licenciadas. Estas, por sua vez, devem comprar de empresas que apresentaram boletim sanitário confirmando a vacinação dos animais e a regularidade de sua saúde.
Diante de qualquer suspeita da presença dessas doenças, os produtores têm à disposição as unidades da Adapec em todos os 139 municípios do Estado, bem como o telefone 0800 063 1122 para efetuarem notificações e buscarem esclarecimentos. A participação ativa dos produtores é fundamental para a manutenção da sanidade avícola no Tocantins.
