Em sua 14ª semana de incansáveis esforços, o Projeto Foco no Fogo celebra a conclusão de um trabalho crucial de prevenção nas propriedades rurais do Tocantins. Um marco significativo, com mais de 2,4 mil propriedades visitadas, e a estimativa impressionante de que mais de 13,6 mil pessoas foram alcançadas, exclusivamente na vastidão da zona rural.
Nesta semana decisiva, as equipes de conscientização do projeto concentraram-se em mais quatro municípios: Buriti do Tocantins, Araguatins, Esperantina e Sítio Novo. A partir da terça-feira, 29, deram início à rota da 14ª semana de visitas aos municípios, reforçando seu compromisso com a segurança das áreas rurais do estado.
A ferramenta fundamental desse empreendimento, o aplicativo Registro de Visita de Conscientização e Prevenção de Incêndios Florestais (Recprev), já contabilizou com precisão impressionante as visitas a 2.473 propriedades rurais. Isso se traduz em aproximadamente 13.643 indivíduos abordados, todos eles residentes da vasta e vital região rural. Essa ação não se limita apenas às propriedades, alcançando também o público através de outras iniciativas de conscientização realizadas em instituições de ensino e outras organizações. Palestras, cursos e treinamentos, abertos a todas as idades, têm sido ministrados nos municípios para ampliar o alcance da conscientização.
Erliette Gadotti, diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), destaca com entusiasmo: "Neste ano, a colaboração com os municípios foi reforçada através da participação ativa das instituições parceiras do Comitê do Fogo. O projeto almejou envolver os proprietários rurais e o público encontrado nas áreas visitadas, fortalecendo a disseminação das orientações essenciais."
Thays Marinho, gerente de Educação Ambiental da Semarh, complementa que, além de instruções sobre a manipulação segura do fogo, as equipes também têm promovido a conscientização sobre a tecnologia de monitoramento via satélite. Essa tecnologia fornece informações cruciais aos órgãos ambientais estaduais, permitindo um rastreamento mais eficaz da origem dos incêndios. Isso, por sua vez, orienta as equipes de fiscalização em seus deslocamentos estratégicos.
Marcos Giongo, engenheiro florestal e coordenador do Centro de Monitoramento Ambiental e Manejo do Fogo da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Gurupi, destaca a importância da consolidação dos dados das visitas realizadas na 14ª semana do projeto. Esses dados se somarão aos registros acumulados da edição de 2023, oferecendo um panorama completo dos resultados alcançados no estado.
Este é um esforço conjunto que envolve a colaboração de 32 instituições, incluindo agências governamentais, forças de defesa civil, instituições de ensino, e várias outras entidades. Juntas, essas organizações trabalham incansavelmente para proteger as propriedades rurais e o meio ambiente do Tocantins, garantindo que o futuro das gerações esteja a salvo das ameaças do fogo descontrolado.
