Com um orçamento previsto de nada menos do que R$ 2,034 bilhões de reais que serão usados nas campanhas eleitorais, "caso haja" eleição este ano, dezenas de partidos agora correm para lançar candidatos a prefeitos para assim poderem colocar as mãos numa fração desse montante.
Em Tocantinópolis está acontecendo algo curioso que ao que tudo indica também é de olho num pouco desse fundo eleitoral. Um candidato recém derrotado nas eleições de 2016 que já havia jogado a tolha afirmando que não mais disputaria o pleito deste ano, resolveu voltar atrás e juntamente com o diretório do famigerado MDB local, que inclusive a maioria dos membros já haviam declarado apoio ao então pré-candidato Salomão Barros, mudaram de ideia e agora usando meios sórdidos, maracutaia mesmo como é chamado no dito popular, para lançar uma candidatura "laranja", a fim de atrapalhar a disputa, e quem sabe, levar um extra por parte de quem se beneficiará com uma terceira candidatura.
As informações que recebemos em primeira mão com provas documentais e tudo mais que necessitamos caso queiram dizer que os fatos sejam mentira, dão conta de que o atual presidente do diretório municipal do MDB de Tocantinópolis , advogado Eduardo de Melo Bandeira Queiroz, forjou a eleição no diretório em 2019, a fim de que pudesse ter o controle do MDB sobre a executiva do partido nas eleições municipais de 2020, de modo que o presidente não conseguiu obter “termos de consentimentos” no percentual de 20% (vinte por cento) dos filiados no diretório municipal, conforme aduz o Estatuto do MDB e além disso, consta que Eduardo, mesmo tendo a sapiência e experiência de sobra no assunto, não se atentou ao prazo de 8 (oito) dias do lançamento do edital para convocação da convenção municipal, convocou com 7 (sete) dias, o que fere o estatuto do partido. Não satisfeito, o advogado falsificou assinatura de um membro titular do diretório municipal no termo de consentimento, a fim de que pudesse a qualquer custo constituir em tempo hábil o diretório municipal, sabendo de que tal conduta é passível crime anotado no Código Penal, que diz em seu Art. 298 "Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro, crime passível com pena de reclusão, de um a cinco anos, e multa."
Vale ressaltar nesse episódio, que Eduardo Queiroz é funcionário concursado do Estado do Tocantins como conciliador de defesa do consumidor, lotado no Procon de Tocantinópolis, onde percebe um salário de R$ 3.900,00 (três mil e novecentos reais) mensais, além disso é procurador jurídico da Câmara Municipal de Luzinópolis-TO, onde recebe proventos de R$ 3.000,00 (três mil reais) e além disso, sua família é beneficiada através do gabinete do Deputado Valdemar Júnior com o valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) através do seu pai que é nomeado como assessor do aludido deputado.
O que se percebe nisso tudo, é que o cidadão se intitula operador do direito é simplesmente um “artista” na arte de produzir falcatruas e por enquanto, não ser punido por isso. A atitude quanto a organização do diretório do MDB local, por parte do nobre advogado, é lançar Eurivaldo Gomes como candidato a prefeito do município pelo MDB, ou provavelmente negociar o partido com a trupe do hábil ex-deputado José Bonifácio com o fim específico de reeleger seu filho Paulo Gomes a continuar na gestão que vem a cada dia que passa, deixando muito a deseja.
Caso a dupla a dupla Eduardo e Eurivaldo não consigam negociar com quem está no poder, ainda sobrará um bom percentual do bilionário fundo partidário que deverá ser destinado ao partido para as eleições 2020, estando a prestação do fundo repleto de comprovantes duvidosos.
Deixamos o espaço em aberto caso alguns dos citados queiram se manifestar.
