Tocantinópolis - TO
TOCNOTÍCIAS Vocês Fazem a Notícia, Nós Apenas Divulgamos!
Siga-nos
Facebook Youtube Twitter
Linha

Polícia Civil Conclui Inquérito e Indicia Casal Por Estupro de Vulnerável

Data do post: 16/07/2019 18:21:07 Imprimir -  Compartilhar

Secretaria de Segurança Pública-TOA Polícia Civil do Estado do Tocantins concluiu, nesta terça-feira (16), as investigações referentes à prática de crime de estupro de vulnerável, em que o pai foi preso em flagrante por abusar sexualmente da filha de 13 anos. A mãe da vítima, conivente com o delito, também foi indiciada.

Segundo o apurado, na noite do dia 4 de junho, por volta das 23h, a vítima pediu socorro para um amigo através de uma rede social, onde afirmou que estava sendo abusada sexualmente pelo próprio pai. O amigo, então, acionou a Polícia Militar de Nova Olinda que, ao chegar ao local, deparou-se com o autor usando um short rasgado e com o órgão genital a mostra, sendo preso em flagrante. Após representação da autoridade policial, L.A.S. (44 anos) teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, restando recolhido na Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA).

Segundo o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, titular da Delegacia de Nova Olinda, constatou-se, em uma das situações de abuso, que o pai forçou a adolescente a manter relações sexuais com ele por duas vezes na mesma noite, mediante ameaça com uma arma de fogo. Os crimes, em tese, ocorriam desde o ano de 2015, com o conhecimento da mãe da vítima e esposa do agressor. S.R.V.S. (37 anos), ao saber dos abusos pelo relato da filha, pediu que ela  “tivesse paciência”, pois resolveria a situação no futuro, e ainda ameaçava bater nos filhos caso contassem o fato a terceiros.

L.A.S. foi então indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de estupro de vulnerável majorado, posse e porte ilegal de arma de fogo, cuja pena total pode chegar ao patamar de 30 (trinta) anos de prisão. A mãe da vítima, S.R.V.S., fora indiciada pelo crime de estupro de vulnerável majorado, por ter sido conivente com os abusos, pois detém o dever legal de cuidado da vítima. A pena para o crime pode chegar a 21 (vinte e um) anos de prisão. O caso agora fora encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis.

Fonte: Secretaria de Segurança Pública-TO